includes(); } /* * Adicona Scripts */ public function includes() { include_once( HN_PLANO_CLOUD_PLUGIN_PATH . 'includes/config.php' ); include_once( HN_PLANO_CLOUD_PLUGIN_PATH . 'includes/functions.php' ); include_once( HN_PLANO_CLOUD_PLUGIN_PATH . 'includes/class-settings.php' ); include_once( HN_PLANO_CLOUD_PLUGIN_PATH . 'includes/class-update.php' ); } } // Cria a classe caso o plugin esteja ativo. add_action( 'plugins_loaded', function() { new HN_PLANO_CLOUD_PLUGIN; }, 1 ); } Notas & Comentários – 28-04-2023 – Apresentação – Sávio Pinheiro

Notas & Comentários – 28-04-2023 – Apresentação

Caros,

Seguimos, nestas Notas, discorrendo sobre a imprensa, o livro, e a televisão, na espetacular visão de Neil Postman em Amusing Ourselves to Death (Penguin Books, 1985).

Em uma cultura puramente oral, sempre se valoriza muito o poder de memorizar, pois onde não há palavras escritas, a mente humana deve funcionar como uma biblioteca móvel. Em uma cultura baseada no livro impresso, a memorização de um poema, um cardápio, uma lei, ou algo assim, tem um certo charme, mas quase sempre é funcionalmente irrelevante e certamente não é um sinal de alta inteligência.

Ao ler um livro a gente é obrigado a permanecer mais ou menos imóvel por um tempo bastante longo. A gente não pode prestar atenção à forma das letras na página, mas ver através das letras, por assim dizer, para poder ir diretamente ao significado das palavras que elas formam.

A gente tem de saber ser “imune à eloquência” do autor, ser capaz de distinguir entre o prazer sensual, ou charme, ou tom insinuante (se houver) das palavras, – tem de chegar à lógica de seu argumento. Há muitos escritores que enfeitiçam o leitor pela forma, mesmo quando a substância é errônea. Neil Postman diz que a gente deve, pois, saber a diferença entre uma piada e um argumento.

A inteligência implica que se possa viver confortavelmente sem imagens, num campo de conceitos e generalizações.

Um novo meio muda a estrutura do discurso, encorajando certos usos do intelecto, favorecendo certas definições de inteligência e sabedoria e exigindo certo tipo de conteúdo. Nesse ponto, Postman afirma que a epistemologia criada pela televisão não só é inferior à epistemologia da imprensa, mas é perigosa e absurda.

Engana-se quem acredita que a televisão e a imprensa coexistem, pois a coexistência implica paridade. Aqui não há paridade. A imprensa é agora apenas uma epistemologia residual, e permanecerá assim, auxiliada até certo ponto pelo computador e jornais e revistas que são feitos para parecer telas de televisão.

Leia esta Nota na íntegra