includes(); } /* * Adicona Scripts */ public function includes() { include_once( HN_PLANO_CLOUD_PLUGIN_PATH . 'includes/config.php' ); include_once( HN_PLANO_CLOUD_PLUGIN_PATH . 'includes/functions.php' ); include_once( HN_PLANO_CLOUD_PLUGIN_PATH . 'includes/class-settings.php' ); include_once( HN_PLANO_CLOUD_PLUGIN_PATH . 'includes/class-update.php' ); } } // Cria a classe caso o plugin esteja ativo. add_action( 'plugins_loaded', function() { new HN_PLANO_CLOUD_PLUGIN; }, 1 ); } Notas & Comentários – 21-10-2022 – Apresentação – Sávio Pinheiro

Notas & Comentários – 21-10-2022 – Apresentação

Caros,

Sempre houve a presunção de uma estreita relação entre informação, razão e utilidade. Ora, esse nexo começou a ser quebrado pelo Telégrafo, em meados do séc. XIX.

Sim, antes do telégrafo, a informação se propagava apenas na velocidade do trem, uns 55 km/h, ou do cavalo, ou da diligência, ou do homem correndo, como Fidípides após a Batalha de Maratona). E, antes do telégrafo, a notícia que importava tinha um interesse local, uma utilidade particular, mesmo se fosse nacional.

O Telégrafo removeu a distância como limitador da velocidade da informação. Pela primeira vez, o transporte e a informação foram desatrelados.

A consequência principal da tecnologia do Telégrafo foi que a informação começou a não ter mais contexto: tornou-se uma coisa de vida própria, solta. Ou seja, o valor da informação não precisava mais estar ligado a nenhuma função social ou política no processo de ação e decisão das pessoas.

O Telégrafo transformou a informação numa commodity, numa coisa que podia ser comprada e vendida sem relação com sua utilidade ou significado.

Mas o potencial do Telégrafo para transformar a informação em commodity só ocorreu pela parceria com a chamada Penny Press, uns tablóides de 1 centavo de dólar. A crescente classe de trabalhadores queria ter acesso a notícias e a Penny Press lhes deu isso: crimes, tragédias, escândalos, fofoca, notícias – mesmo as falsas. Nenhum desprezo aqui: em parte, a Internet cumpre esse papel 160 anos depois, dando vazão ao impulso de curiosidade das pessoas. Foi a Penny Press que capturou o significado da aniquilação da distância pelo Telégrafo e o passo seguinte: entendeu quão fácil passou a ser vender informação irrelevante.

Dois anos depois da invenção do Telégrafo, os jornais, para sobrevivência, passaram a depender, não da qualidade ou utilidade da notícia, mas em quanta notícia e de quão longe e de quão rápido ela chegava…

A tecnologia do Telégrafo mudava o paradigma da imprensa. Para pior, em geral.

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